Tour ao Centro de Sao Paulo: O Memorial da Resistencia.
Da sala para a Cidade: Foi assim que a coordenaçao e a equipe do Eixo Cultura do Programa de Aprendizagem Profissional finalizou as atividades de formatura dos adolescentes. Um tour ao centro de Sao Paulo para conhecer alguns museus, assistir a um espetaculo teatral e um passeio interativo de onibus e metro.
A idéia de ir ao Centro foi concebia junto aos pais e responsaveis pelos adolescentes - o Progrma forneceu as passagens de ida e volta ao cento de Sao Paulo e um lanche, para que eles de casa se deslocassem sem a presença do educador ou responsável, tendo em vista que na hora da entrevista para o seu primeiro emprego os adolescentes terão que enfrentar percussos e rotas (dantes navegadas).
Escolhemos os espaços de visitaçao juntos (em sala), fazendo pesquisas pela net, tendo em vista não somente lazer e entretenimento, mas cultura e arte. Assim nos propomos a visitar além do Memorial da Resistencia os seguintes espaços: Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa e a Sala Sao Paulo com visitaçao monitorada em que um profissional do Espaço nos contou um pouco da historia do lugar.
O objetivo é desenvolver nos adolescentes um senso de pertencimento em um mundo cada dia mais globalizado, interativo e com estrema necessidade de seres humanos mais determinados e críticos. Cercá-los em suas comunidades é murá-los, confiná-los e estreitar o território, diminuindo suas potencias de ação. Desenvolver a autonomia nos adolescentes para o mundo (seja do trabalho, para o empreendimentos pessoais, comunicação com outros grupos, tribos juvenis, instituições, cultura, entretenimento, arte...) é uma tarefa que o Programa de Aprendizagem Profissional e o Exio Cultura tem se preocupado bastante. Ampliar os horizontes é a meta.
"A tarefa de ampliação de repertório dos adolescentes não é fácil, muito menos tirá-los de sua zona de conforto. Não se pode pensar em ampliação de repertório por meios virtuais apenas (mesmo que esse seja mais atrativo a essa nova geração).
É de relevancia que educadores, os pais, a familia e tantos outros agentes que se interligam para o processo de formação do jovem cidadão tenha a visão que estamos perdendo terreno para o universo virtual. Isso é comodo para todos e o desafeto cresce, quando não conseguimos colocá-los frente a frente, olho no olho para transparecerem suas verdades, identificarem suas realidades, tocarem, sentirem sabores, odores e poderem experimentar de uma outra sensorialidade e assim compartilharem suas atitudes, verdades... observando sua poética convergindo ou reagindo a outras poéticas... a outros corpos... outros sujeitos de direitos! Fácil (ou mais confortável) mesmo é ser franco pelo bate-papo virtual". (comenta o arte-educador André Mustafá)
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