AMIGOS de ANDRÉ MUSTAFÁ

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Máscaras e identidades


Máscara – Teatro e Tatuagem
Tanto o teatro como a tatuagem tem em sua origem no ritual, que promovem a sacralização do espaço, do corpo e dos objetos sagrados; aqui nasce a máscara, um objeto inicialmente sagrado, com uso exclusivo dos iniciados (sacerdotes), para a representação do divino na terra. Estes mesmos sacerdotes, encontrados até hoje em diversos locais do mundo, preparam todo o espaço para a comunicação com o divino e preparando também o seu corpo (universo individual) pintando, riscando e/ou grafando com pigmentos as cores especificas de sua comunidade e de sua individualidade. Nasce com este sacerdote, o que mais tarde será chamado de performer, em que toda essa elaborada crença no corpo e no espaço será para interpretar o universo e seus infinitos deuses, que por meio deste sacerdote (ou artista performático), terá uma relevância importante para a sua comunidade, reinterpretando seus signos no dia-a-dia sendo em sua essência a Arte o eixo motriz destas antigas comunidade. Criando aqui mais nitidamente o espaço do aprendizado por meios da interpretação da natureza e seus elementos mágicos e artísticos, unindo em um mesmo pensamento discípulo e mestre. Nasce aqui o corpo no centro da cena, ou no centro da arena falando de forma própria, singular e plural.

A Oficina
A Oficina de Máscaras (MÓDULO I)é distribuídas em aulas teóricas e práticas. Aprofundará assuntos referentes à história da máscara a partir da Grécia ao Renascimento europeu; como e por quais grupos artísticos e religiosos desta região foram usadas: meios e fins. Dos rituais dionisíacos à comédia dell´arte. A prática da Oficina contribuirá diretamente em processos técnicos de luz, sombra, cor, volume e forma; elaboração de moldes em gesso e a extração da máscara em papel, agregando em sua composição também materiais reciclados. No final da Oficina, o inscrito terá confeccionado uma máscara com referencias da história apresentada em aula e de suas relações e inter-relações com o cotidiano; incentivando assim ao processo critico-criativo do inscrito com a máscara elaborada (obra de arte).

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